sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PESQUISA E SABER DOCENTE

O uso pedagógico de Mídias na Escola: Práticas Inovadoras
O que quero saber?
Por que o professor não integra ao seu planejamento, o uso das mídias disponíveis na escola? Como o professor poderá utilizar as diversa mídias que a escola já possui? O professor precisa participar de cursos de formação continuada para aprender a lidar e saber utilizar as mídias adequadamente em sala de aula? Como a TV, o Vídeo, o computador, a camera digital, filmadora, e outros.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Texto Colaborativo Avaliação em EAD

Curso Tutoria Online
Formadores: Antonio Rangel & Aline Serqueira
Cursistas: Eli Monteiro de A. Nunes e Telma Santos dos Passos
Turma: Tutores do E-proinfo II e III
Tema: Texto Colaborativo
Subtema: Tutoria

INTRODUÇÃO

É inegável a crescente expansão do ensino em EAD, principalmente no que se refere à aquisição dos conhecimentos adquiridos virtualmente, onde aluno e professor não podem ficar alheios a estas mudanças educacionais e formativas, pois se torna necessário que se aprenda rápido e consiga se adaptar às novas situações enfatizando a reflexão, organização e flexibilidade.
Neste sentido, entendemos que estamos diante de um desafio que é o de como avaliar nossos alunos nessa concepção de ensino e aprendizagem? Penso que é difícil avaliar quando surge uma nova forma de avaliar alunos e professores qualitativa e quantitativamente, principalmente na formação continuada em serviço, nas graduações e também na especialização que se depara com um aluno mais consciente e preparado para “aprender a aprender” de forma online, onde o curso é virtual e o próprio aluno pode organizar seu tempo, colaborar e compartilhar com outros colegas que estiverem no ambiente de aprendizagem.
A avaliação seja ela on-line ou presencial deve ser pensada de forma que o professor ou tutor consiga perceber o quê está sendo avaliado e quem, esses questionamentos deve ter a intenção de levar consideração o que se espera do aluno, como o currículo está em sintonia com as necessidades e realidade do educando, na EAD observa-se que há uma grande diferença na forma como os conhecimentos são construídos, como o aluno se insere nesse processo. É visível a diferença que existe na forma de avaliar o aluno do curso em EAD e o aluno de forma presencial no ambiente formal da escola.
As metodologias aplicadas em sua maioria são de forma tradicional, onde o aluno assiste à aula passivamente e depois dá um retorno através de provas objetivas e às vezes com questões subjetivas dependendo da visão educacional de cada professor, esse resultado é a medição do saber do aluno. Já a avaliação nos cursos on-line exige que o aluno construa o seu próprio conhecimento e isso perpassa pelo nível de interesse do aluno em querer aprender, o tutor é peça chave nesse processo, no entanto não pode fazer a avaliação pelo aluno.
Os mecanismos utilizados na avaliação on-line permitem autonomia na aprendizagem, pois o aluno deve se organizar para fazer as leituras, produzir textos, pesquisar em sites, fazer e executar projetos, ou seja o tutor media a aprendizagem mais o aluno é quem executa o que direcionado no ambiente de aprendizagem esse é um diferencial muito grande nas formas de avaliar.
O professor que atua no ensino presencial tem nas mãos várias possibilidades de promover uma avaliação diferente, onde o aluno também se sinta autônomo para construir conhecimento, o educando vem para a escola trazendo na bagagem uma gama de conhecimento que precisam ser explorados, pois dessa forma o mesmo se sentirá parte do processo de aprendizagem, sendo provocado a descobrir as suas potencialidades para aprender, e aprender de forma significativa onde os conceitos retidos possam ser utilizados para a vida, o uso das várias tecnologias disponíveis na escola pode proporcionar aos professores e alunos uma nova possibilidade de encarar a avaliação sob outro prisma.
Quando falamos em avaliação formativa e continuada baseada no ambiente virtual, sabemos que ainda há muitas expectativas e dúvidas, porque mesmo com tantos esforços para garantir que o estudante resolva as dificuldades sobre construção e reconstrução da leitura e da escrita, estamos nos deparando com o acelerado progresso do estudo online, o que também sabemos que é de fundamental importância que a pessoa tenha consciência de que precisa ler, interpretar e contextualizar os conhecimentos significativos importantes para o dia-a-dia, mas agora, ele tem que compreender não somente de maneira individual, mas coletiva, colaborativa. Pois já é sabido que a avaliação feita de maneira formal sempre foi criticada, pois acontecem discussões incessantes e continuamente em torno das avaliações. É neste sentido que Margarita Gomez escreve: “Avaliar, em alguns "modelos educativos", significou controle, fiscalização, meritocracia, objetivos a atingir, produtos, eficiência, eficácia e menos desenvolvimento profissional e educação”.No entanto, podemos perceber que a função formativa da avaliação em EAD, passa previamente pelo acompanhamento de todas as atividades que são desenvolvidas pelos cursistas durante o processo de aprendizagem, que é quando o professor Tutor deverá considerar o crescimento e construção de conhecimentos deste professor.
Desta maneira o Tutor terá condições de fazer gradativa e minuciosa avaliação continuada e garantir com flexibilidade diferentes maneiras de reorientar o mesmo, visando um novo caminho para concretizar o ensino e aprendizagem, de acordo com Hadji (2001). “No planejamento dos cursos na modalidade de EAD é necessário atentar para a definição de instrumentos, métodos e técnicas de avaliação que não atendam apenas à função classificatória, geralmente restrita ao final do processo, pois uma avaliação exclusivamente somativa pode dificultar a retomada de conteúdos não compreendidos, devido à redução ou a falta de contatos presenciais, podendo levar a alguns fracassos”.
É fundamental que no decorrer do planejamento o Tutor vise a integração dos cursistas na comunicação e interação interpessoal, o que possibilita ao aluno fazer de forma contextualizada e contínua um diversificado de suas ações no ambiente de aprendizagem.

AVALIAÇÃO FORMATIVA CONTINUADA

A avaliação quando feita Online, leva em consideração, além de outros, os aspectos cognitivos, pois possibilita ao Cursista no processo de aprendizagem, apresentar os trabalhos planejados e solicitados pelo Tutor e assim, seja capaz de criar, debater e compartilhar sobre projetos criados ou vivenciados por ele. Dessa forma, a avaliação é considerada formativa. O Tutor quando planeja suas aulas de maneira dinâmica e organizada, a partir de diagnóstico, é possível avaliar.
De acordo com a autora ">Margarita Victória Gomez, alguns aspectos podem ser considerados:">Autonomia dos alunos para refletir sobre um tema, problematizar, argumentar e enunciar propostas críticas, criativas e alternativas, em qualquer ou todas as modalidades propostas para trabalho na web. Assumir tanto as ações bem-sucedidas como os insucessos no trabalho individual e coletivo Continuidade e periodicidade das intervenções para argumentar as idéias expostas, respeitando a diversidade e pluralidade do diálogo na construção de significado ao final das atividades propostas para cada área. Perspectiva particular e empenho da própria experiência para desenvolver ações de produção coletiva. Os próprios textos serão o terreno de negociações para a reinterpretação ou rearticulação particular da atividade educativa. Socialização do conhecimento coletivo articulado em um trabalho de fim de curso em extensão e forma prevista de apresentação.Cada atividade e o conjunto na sua globalidade serão avaliados em estreita relação com as estratégias de construção coletiva do conhecimento ao longo do curso. Para isso, são consideradas avaliações quantitativo-qualitativas: avaliação das atividades no nível do conhecimento; co-avaliação; auto e hétero avaliação, na qual também intervém o aluno, avaliação do curso na dimensão pedagógica e técnica e dos projetos temáticos elaborados. A combinação das avaliações, como também a triangulação, já é prática corrente na educação. A avaliação da educação baseada na internet estará estreitamente relacionada com contribuições para a real solução de problemas educativos de setores com necessidades específicas.
O trabalho em projetos que integrem não só as tecnologias, senão todos os momentos do trabalho docente-aluno serão coerentes com a proposta. Haverá uma articulação dialógica das experiências singulares em construção coletiva, para acompanhar e examinar os silêncios, conflitos, discurso na rede, compartilhando liderança e responsabilidade na construção temática. Na avaliação da educação pela internet, considera-se a consistência da rede, os nós de conexão técnicos ou humanos e as pontes que se construam a partir de um projeto político pedagógico.

RECURSOS PROCESSUAIS DE APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO NA EAD

Considerando que as atividades previstas em online, a diversidade de ferramentas que podem ser utilizadas para concretização da avaliação do curso desenvolvido no ciberespaço, e que servem para proporcionar a colaboração interativa, vinculada ao planejamento curricular e envolvem os objetivos, estratégias, conteúdos, recursos e avaliação que deve ser levada em consideração a formação qualitativa e quantitativa, é neste sentido que Margarita Victória Gomez e Eliã Siméia Martins dos S. Amorim mencionam os recursos mais usuais pelo Tutor e que também possibilitam maior integração entre professor Cursista e professor- Tutor na Educação á distância, que são: na comunicação interpessoal e coletiva, a avaliação pode aproveitar a imagem simultânea e diferida dos interlocutores, permite-se gravar a interação para futuras abordagens e reforçar a atitude dialógica e facilitar o processo de conscientização da prática do professor. Aproveita-se a redundância da informação e a temporalidade do evento integrando à totalidade dos participantes. (mesa de aprendizagem) principal forma de comunicação das pessoas do curso, permitindo a participação efetiva nas discussões e debates.
O sistema de registro deste recurso permite acompanhar as contribuições dos alunos para um progresso continuado no nível de aprendizado. é a ferramenta, ainda, mais utilizada nos cursos. Após a identificação do texto proposto no curso para debate ou da conferência, estabelece-se um diálogo particular sobre um tema específico, através da troca de mensagens entre os participantes. É uma ajuda importante para realizar consultas e resolução de dúvidas. com grande potencial para incentivar o diálogo, recurso de conversa em tempo real, no qual os cursistas trocam mensagens de reflexão e discussão. Inclusive, discutir ideias da própria lição antes de apresentar seu plano de lição.
A avaliação por parte dos alunos dos textos dos próprios colegas é fundamental nesse momento.
Os grupos de discussão nos cursos permitem compartilhar as contribuições ficando representado o esforço coletivo. Entram em jogo as contradições advindas das variadas dimensões de abordagem de um assunto e posições subjetivas em relação à temática discutida.
Seminário Virtual semelhante à atividade Fórum, no entanto nesta modalidade um ou dois grupos ficam responsáveis por propor as questões a serem discutidas, conduzir as discussões do fórum, fazer uma análise e avaliar a participação dos colegas onde todo processo pode ser comentado pelos formadores e aprendizes de forma colaborativa e construtiva.
O aprendiz é motivado a entrar num ciclo de revisões, no qual tem a oportunidade de construir e depurar os novos conhecimentosProvas à distância ou presenciais– as provas à distância consistem em exercícios contendo questões que os estudantes terão que responder e enviar ao centro do curso/tutor. As presenciais, por sua vez, podem ser de vários tipos: de ensaio ou de resposta livre, prova prática ou de execução, prova objetiva e prova oral, sendo essa última raramente utilizada nesta modalidade de ensino, exceto em provas de idioma, podendo ser feita através de fitas cassete ou de vídeo.reflexões do aprendiz sobre o próprio processo de aprendizagem, por meio de relatos de suas experiências.
Uma ferramenta interessante é o Diário de Bordo, que permite leitura e comentário apenas de formadores e também os Blogs que permitem a inserção de fotos, imagens, links, enquetes e outros.

AVALIAÇÃO

É de fundamental importância que no processo de avaliação em EAD, esta seja feita continuamente, considerando sempre os aspectos quantitativos e qualitativos que complementem os objetivos do processo ensino e aprendizagem, porque é a partir daí que se poderá fazer um diagnóstico das dificuldades e dos progressos visando encaminhar o aluno para crescente construção de habilidades e competências significativas à sua realidade.

REFERÊNCIAS

GOMEZ. M. V.AVALIAÇÃO FORMATIVA E CONTINUADA DA EDUCAÇÃO BASEADA NA INTERNET. VI Congresso Internacional de Educação à Distância; Universidade de São Paulo E-mail:mvgomez@usp.br">mvgomez@usp.br
AMORIM, E. S. M. S.Avaliação formativa.Artigo; disponível em: http://wiki.sintectus.com/bin/view/EaD/AvaliacaoFormativa">http://wiki.sintectus.com. AVALIAÇÃO FORMATIVA E QUALIDADE EM EAD
Faculdades COC/FE- UNICAMP Email:aversuti@coc.com.br.aversuti@coc.com.br :versuti@unicamp.br versuti@unicamp.br
RESENDE. R. L. S. M.AVALIAÇÃO PROCESSUAL E FORMATIVA NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. Diretoria de Ensino da Marinha E-mail:reginamarinato@piraque.org.br">reginamarinato@piraque.org

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

L eia o Jornal do Professor

Veja no Portal do Professor: jornal do professor

O Portal do Professor é um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. É um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores.
O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. Nele, o professor poderá preparar a aula, ficará informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica.
Edição 15 - Vídeos Escolares
Disciplina melhora com a produção de vídeos
As imagens esto na ordem,
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/jornaldoprofessor

Fazer os alunos mais bagunceiros se tornarem os mais aplicados. O sonho almejado por milhares de professores virou realidade na turma mais indisciplinada do Colégio Estadual Almirante Tamandaré, localizada em São Pedro da Aldeia (RJ). Com o auxílio de recursos audiovisuais, a professora Mariléia Soares dos Santos conseguiu não somente atrair a atenção dos estudantes como também melhorar a auto estima deles. Leia mais em:http://portaldoprofessor.gov.br/jornaldoprofessor http://portaldoprofessor.gov.br/jornaldoprofessor

Disciplina melhora com a produção de vídeos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

Planejamento e Avaliação
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas
Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica.

Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.

O que é o webcurrículo?
MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA
É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.

O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?
MARIA ELIZABETHSim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas.Continue lendo em: http://www.ne.org.com/entrevistahttp://www.ne.org.com/entrevista

domingo, 22 de agosto de 2010

Proposta de Aula Interdisciplinar Utilizando Recursos Midiáticos

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. PUC- rio
Curso: Tecnologia em Educação
Mediadora: Odete Soares de Sá
Cursista: Eli Monteiro de A. Nunes
Disciplina: OFICINA: Projeto Pedagógico Utilizando Ambientes Interativos Virtuais
Atividade Única e Individual: Enriquecendo Nosso planejamento
Turma: AP05- AIV
Tema da Aula: Consciência Negra
Ementa: Proposta de Aula Interdisciplinar Utilizando Recursos Midiáticos
O que o aluno poderá aprender com esta aula:

O aluno irá conhecer e refletir sobre a história dos povos africanos, sua origem, sua cultura, entender melhor a origem do povo brasileiro e, conhecer de maneira mais profunda sobre a Lei 10.639/03, numa perspectiva acerca do papel da escola e a obrigatoriedade do ensino de história da África e da cultura afro-brasileira de acordo com PCNs, fazer parte do currículo da escola e na formação da nossa cultura, nomes, comidas, bebidas, danças, ritmos, instrumentos musicais.
O objetivo principal é que o aluno possa compreender a importância que a Lei 10.639/03 representa no contexto sócio-político para a cultura afro-descendente e afro-brasileira e os avanços da luta contra o racismo e preconceito que o País tanto sofre.
Além desse objetivo é necessário destacar mais alguns relacionados à realidade da sociedade em que vivemos na cidade de Macapá-Ap.
1. Reconhecer a historicidade da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra, ou melhor, a percepção desta data como resultante de intensa atividade do movimento negro no Brasil;
2. Desenvolver atividades que visem ao debate sobre os preconceitos que ainda são presentes na sociedade brasileira e à busca de algumas de suas raízes históricas.
3. Promover atividades que acontecem na semana da consciência na escola, de acordo com o projeto pedagógico que é executado;
4. Estimular os alunos à construção de questionário para entrevistar e pesquisar em loco as comunidades quilombolas afro-descendentes da cidade de Macapá como:
Apa do Curiaú, Lagoa dos Índios e outras que a turma também conheça.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor, com os alunos (as):
Os alunos precisarão conhecer ou re-conhecer através de leituras e explicações sobre a Abolição da Escravatura, a História da África, os passos, sua cultura, seus costumes, como vieram para o Brasil, em que circunstâncias.
 Por que o Brasil foi o último País da América a acabar com a escravidão? O que foi o movimento Abolicionista?
 Como aconteceram as leis Abolicionistas?.
 O que significa ser brasileiro (a)?
 Por que a maioria dos brasileiros ainda hoje pensa, agem e vêem as pessoas negras de forma preconceituosa?
 Qual a nossa relação com outras culturas?
 Quais são nossos valores, nossos sentimentos, nossos ideais?
 Leituras de textos, músicas em CD(sobre a África)
 Formar grupos de dança a caráter para apresentação na turma,
 Filmes em DVD: Sugestão do professor- Mauá- O Imperador e o Rei e Kiriku e a Feiticeira (na TV Escola e assistido pelo colaborador (a) do ambiente.
Interdisciplinaridade:
-Língua Portuguesa: Leituras de textos, produção de textos,
-Matemática: Percentual de escravos no Brasil, Sociologia- Estrutura da sociedade/ desigualdade social,
-Geografia: Características da formação do Brasil antes e hoje, questões sociais e econômicas.
-Artes: Construir cartazes com figuras e desenhos de africanos e afro-descendentes, e afro-brasileiros, ornamentação da sala.


Objetivos:
• Reconhecer e discutir a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história e cultura da África, e o que ela muda no contexto sócio-político na sociedade atual.
• Fazer um trabalho de conscientização a partir da história e comemoração do dia Nacional da Consciência Negra.
• Perceber que a garantia da comemoração, resulta da intensa luta do movimento negro no Brasil, e saber que quanto mais se fala sobre o assunto mais pessoas começarão a refletir e agir em favor da inclusão da lei nas escolas.
• Desenvolver atividades visando diálogo, discussões e reflexões sobre os preconceitos que ainda são muito presentes na sociedade brasileira, principalmente no ambiente escolar, e a busca de suas raízes históricas.

Público Alvo: Alunos do Ensino Médio (2ª e 3ª série)
Duração das Atividades: 06 aulas de 50min cada.
Conteúdo: Comentário Introdutório:
A partir de 09 de Janeiro de 2003, o governo de Luiz Inácio lula da Silva, sancionou a Lei de nº 10.639/03, que instituiu a obrigatoriedade da inclusão do ensino de História da África e da cultura afro-brasileira nos currículos nas escolas públicas e particulares de ensino da educação básica. Hoje é muito comum quando se fala da cultura africana e do segundo maior continente do planeta fazer pouco caso da pluralidade cultural que caracteriza o Brasil, geralmente acaba se refletindo na sala de aula. As raízes étnicas e socioculturais possibilitam expressar angústias e insatisfações com o preconceito e a discriminação nos currículos, livros didáticos e no cotidiano escolar. Refletir sobre o papel do negro na formação da cultura brasileira.
Além dos aspectos educacionais, a lei nº 10.639/03 acrescenta que o dia 20 de novembro deve ser inserido no calendário escolar como Dia Nacional da Consciência Negra.
Teoria da Aprendizagem: Contextualizando
O professor iniciará a aula mostrando aos alunos através do data show, mapas do continente africano, cada País, línguas faladas, fotos diversificadas, baixadas da internet, fazer comentários questionando os alunos:
Por que 13 de maio é menos significativo que 20 de novembro? Promovendo através de diálogo uma reflexão sobre o tema da aula.
Você já parou para pensar quantas coisas de origem africana, estamos acostumados a usar, ver e ouvir no nosso dia-a-dia?
Que herança africana é de grande importância para o nosso País, que inclui não só a variedade de palavras, incorporadas á Língua Portuguesa, como também os ritmos e a arte alegre e colorida dos povos da África?
Que mistura de etnias, que inclui os africanos, gerou a diversidade da cor e a riqueza da cultura brasileira?
Estratégias Pedagógicas
O professor no 1º momento da aula, após fazer questionamentos sobre o tema, a partir de textos e imagens para aprofundar o entendimento e o ensino e aprendizagem, apresentará um filme:
1ª aula- Mauá- o Imperador e o Rei, (os alunos serão orientados a anotarem detalhes importantes para discussão sobre o filme e o tema da aula posteriormente)
2ª aula- discussão e debate sobre a Abolição do Tráfico Escravo, entre outros assuntos, integrar como naquela época se passou a situação política, social e econômica da sociedade de modo geral (anotações serão muito importantes para relatório do grupo, algumas cenas do filme poderão ser exibidas, caso o aluno tenha necessidade)
3ª aula- No início da aula, mais esclarecimentos sobre a 1ª e 2ª aula, em seguida apresentar o filme: Kiriku e a Feiticeira (retrata a respeito da consciência negra e seu desenvolvimento no Brasil atual). Nesta aula a turma será dividida em dois grupos, cada grupo deverá analisar e registra em seu caderno, e o relator de cada grupo em folha separada, e discutir as seguintes questões:
Do que trata o filme? Quais são os personagens? Qual a moral da história apresentada? Para quê e para quem o filme se direciona (sob que ótica? A realidade apresentada no filme tem relação com o contexto social da comunidade escolar atual?
Em caso negativo, questionar se essa realidade apontada no vídeo está muito distante da escola? O que pode ser feito para melhorar ou mudar essa realidade que afeta, humilha e prejudica a maioria das pessoas?
4ª aula- Produção de textos (digitar e organizar tudo o que foi anotado) Atenção: Para realizar essa atividade o professor tem que reservar o laboratório de Informática, os alunos deverão construir o texto em Br.office.org Writer ou Br.office.org. Impress, para este momento a turma deverá ser dividida em pequenos grupos, para que possam conhecer os países do continente africano e as diversas comunidades quilombolas no Brasil e especificamente no Estado do Amapá.
5ª aula- Os mesmos grupos farão apresentações sobre a cultura africana como: construir textos para expor em mural a partir de leituras em livros, revistas, jornais, filmes, e sites interessantes, danças, e músicas, que se relacione à África e ao Brasil, desenhos, pinturas, jogos e brincadeiras. Tudo o que o aluno construir durante as aulas, servirá para apresentação na semana do Projeto “Consciência negra: uma reflexão sem cor” na escola que acontecerá em novembro/010.
6ª aula: Culminância sobre o tema da aula proposta: todos os grupos farão suas apresentações.
Recursos Educacionais: Ambiente colaborativo TV Escola e LIED (professor colaborador do ambiente), de maneira interdisciplinar os professores das disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, Matemática e Artes com suas atividades específicas integradas ao tema da aula, Vídeo/filme, CD- música, dança, cartazes
Recursos Complementares: sites interessantes, livros, revistas, jornais, papel, lápis, lápis de cor, pincel, cola, tesoura, data show, computador, internet.
Avaliação: O professor no 1º momento fará uma avaliação dialogada com a turma, sobre as aulas, pesquisas e tudo que foi planejado para que a compreensão e conhecimentos sejam adquiridos sobre o tema proposto; no 2º momento pedirá que aos alunos façam um relatório escrito individual descrevendo pontos positivos e negativos sobre o tema e atividades propostas e executadas, quais os caminhos percorridos, as dificuldades e incertezas surgidas, sugestões para as próximas atividades, etc.

Referência Bibliográfica
Revista Nova Escola, África de todos nós, novembro 2003, p.42,
Revista Desvendando a história. Escravidão, ano 02 nº 10, p. 34- 39,
Revista Nossa História, Princesa Isabel, ano 03, nº31, p. 68-73,
BRAICK, Patrícia Ramos, História das Cavernas ao Terceiro Milênio. 2ª ed. São Paulo, ed. Moderna, 2006.
Sites: http://portaldoprofessor.mec.gov.br, http://www.palmares.gov.br
http://www.ne.org.br/index.htm, http://www.portalafro.com.br
http://www.aventurasnahistoria.com.br, http://www.mundonegro.com.br
Filmes: Mauá- O Imperador e o Rei, Direção: Sérgio Rezende, Brasil, 1999, 132 min.
Kiriku e a Feiticeira- Retrata a respeito da consciência Negra e seu Desenvolvimento no Brasil atual.
Quer saber mais? Sugestões de leituras e filmes:
GONZALEZ, Lélia e HASENBALG, Carlos. Lugar de Negro (Marco zero)
SANTOS, Joel Rufino dos. O que é o Racismo, ed. Brasilense,
SANTOS, Joel Rufino dos. Zumbi, ed. Moderna,
MOURA, Clóvis. Rebeliões na Senzala; ed. Global
SANTOS, Padre Anízio Ferreira dos, Eu Negro (org.), ed. Loyola
Filmes: Amistad (legendado), Guerreiro da Justiça, Missipi em Chamas,
Homens de Honra, Voltando a viver.



























: Proposta Aula Interdisciplinar Utilizando Recursos Midiáticos

domingo, 15 de agosto de 2010

As Múltiplas Formas do Aprender

As Múltiplas Formas do Aprender
A sala de aula não é mais a mesma. A tecnologia, outrora restrita às aulas de informática, passa a fazer parte do cotidiano de alunos e professores. A Educação a Distância (EAD) vem se caracterizando não mais como uma atividade isolada, mas como uma forma de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal. Esse processo, ainda incipiente em muitas instituições, exige um novo tipo de profissional, mais flexível e maduro. Um profissional que não apenas conheça a tecnologia, mas também seja capaz de transformar o espaço escolar, modificar e inovar o processo de ensino e aprendizagem. Esses são os principais pontos do pensamento de temos nossa agência, a escola, que é nosso ponto de referência, só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.
As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância. Antes, a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muita autodisciplina. Agora, com as redes, a EAD continua como uma atividade individual, mas combinada com a possibilidade da comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.Esses são os principais pontos do pensamento de José Manuel Moran doutor em Comunicação pela USP, avaliador de cursos a distância no MEC e coordenador de EAD da Faculdade Sumaré de São Paulo. Em entrevista exclusiva, o professor Moran faz uma detalhada análise da importância da tecnologia na educação e do papel do professor nessa nova realidade. (leia a entrevista na íntegra em http://www.educacional.com.br/revista/0305/pdf/entrevista.pdf